Novo FIES gera prejuízo para o Estudante Trabalhador
Mudança no Financiamento Estudantil irá prejudicar milhares de estudantes do Rio Grande do Sul em 2018
Vinicius Ribeiro Notícias 8238 views 5 min. de leitura
Ao mesmo tempo que o governo federal beneficiou inúmeras empresas, diminuindo e anistiando impostos em bilhões de reais, ele modifica regras do financiamento estudantil (FIES), prejudicando milhares de estudantes no Brasil. Dois pesos e duas medidas.
Embora a boa intenção, visando beneficiar quem menos ganha a não pagar juros nas prestações, o resultado da aprovação no final do ano passado da Medida Provisória (MP) do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi a não adesão de diversas instituições de ensino superior. Ocorre que, com as novas regras, houve a obrigatoriedade da criação de um Fundo com receita compartilhada, exigindo contra partida financeira das instituições, prejudicando seus respectivos orçamentos.
No Rio Grande do Sul, das 15 instituições que integram o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), nove não aderiram. Nesta lista constam as principais do estado como: PUCRS, Unisinos, Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Centro Universitário Franciscano (Unifra), de Santa Maria, e Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Me indigna em saber que as instituições financeiras no Brasil nessa hora não são chamadas a colaborar e nem garantir a operação deste programa. Nem tão pouco as grandes empresas que receberam bilhões de renuncias para poderem se manter no mercado mundial. A imagem que fica é que para a educação, a regra muda conforme a perspectiva financeira e não produtiva intelectual. No final, quem sai perdendo é quem não foi ouvido e quem mais precisa: o estudante trabalhador.
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